Cuidar bem da água e usá-la com sabedoria é uma necessidade cada vez mais presente. Afinal, esse insumo tão precioso está cada vez mais escasso.
Em condomínios e prédios, muita água é desperdiçada. E isso é causado por diversos fatores que podem ser revertidos com algumas medidas simples, como o reuso da água da chuva, instalação de hidrômetros individuais e campanhas de conscientização que impactam positivamente no perfil do uso da água.
A Marvan separou algumas dicas práticas para economizar água dentro e fora dos apartamentos do seu condomínio, evitando desperdício e otimizando as tarefas que precisam desse recurso natural. Dessa forma, além da economia da água, o meio ambiente e seu condomínio saem ganhando! Confira:
1) Campanha de conscientização – Distribua cartazes pelos murais, elevadores e envie cartas aos apartamentos. A ideia é diminuir o consumo e, para isso, é necessário que as pessoas tenham noção de quanto o condomínio gasta mensalmente com o consumo de água.
2) Individualização dos hidrômetros – Essa é, sem dúvida, a principal medida para economizar água em condomínio, uma vez que cada um paga o que consome em sua unidade. No sistema tradicional, o condomínio rateia o gasto total de água entre os moradores.
O custo do investimento na individualização dos hidrômetros vem caindo sistematicamente nos últimos anos. Vale a pena fazer um orçamento para o seu edifício e calcular em quanto tempo haverá um retorno do investimento.
3) Inspeções de rotina contra vazamentos – A melhor medida profilática para a economia de água é a vistoria periódica de todas as válvulas e torneiras do edifício. Assim, a cada seis meses, a medida deve ser inserida em pauta e votada em assembleia.
No ato da vistoria, o técnico identificará se há desperdício de água devido aos vazamentos, e se estes devem ser arrumados pelo condomínio ou pelas unidades, individualmente.
4) Redutores de vazão – Instalados em chuveiros e torneiras geram uma boa economia de água. Esses aparelhos podem ser sofisticados, como as torneiras automáticas ou com leitores fotoelétricos, ou simples, como redes de ferro que direcionam a água. Os gastos têm retorno garantido, uma vez que a economia começa logo que são instalados.
5) Troca de vasos sanitários – As bacias e válvulas mais antigas despejam entre 12 litros e 24 litros de água por descarga. Já os vasos com caixa acoplada diminuem esse volume para 6 litros. Há, ainda, caixa acoplada com dois botões distintos que despejam 3 litros ou 6 litros de água, dependendo da necessidade do uso na descarga.
6) Reaproveitamento da água da chuva – Alguns condomínios optam por construir reservatórios para armazenar a água das chuvas ou reaproveitar. Essa água seria usada para a limpeza de áreas comuns e também para regar os jardins.
7) Piscinas – Se perde muita água ao mês pela evaporação. O ideal é que seja coberta com uma capa quando não estiver usando. Isso também evita o depósito de folhas e outros resíduos. Uma piscina limpa precisa de menos trocas de água. Revise sempre a bomba e o filtro, já que o mau funcionamento desses equipamentos aumenta o gasto d’água.
8) Jardim – Gastar muita água com as plantas é algo muito fácil de evitar. No inverno, por exemplo, é possível regá-las dia sim, dia não. Regar o gramado ou o jardim antes das 10 horas da manhã e depois das 7 horas da noite evita o excesso de evaporação.
Por fim, se alguém disser que a água é barata, tenha em mente que o valor dela não pode ser precificado e que é um bem inestimável que está em risco.
Fontes consultadas: eCycle / SindicoNet.