Em tempos de trânsito caótico, preço alto da gasolina e consciência ambiental, a bicicleta é uma alternativa de meio de transporte cada vez mais comum nas cidades. Mas, assim como o carro ou a moto, ela precisa de um local adequado para ser guardada.
Como esse tipo de demanda vem crescendo a cada ano, não dá mais para o síndico ficar omisso. O ideal é que ele, a administração e os moradores encontrarem uma solução para o caso, como, por exemplo, a instalação de um bicicletário.
Para implantar um espaço do tipo é necessário convocar uma assembleia para discutir o assunto.
Importante salientar que o condomínio não fica responsável por danos ou furtos das bicicletas apenas por ter um local para sua guarda. Essa responsabilidade só é passada ao empreendimento caso o bicicletário fique trancado e que apenas o zelador possa abrir ou fechar o local.
O bicicletário é um espaço que valoriza o condomínio e facilita a vida dos moradores. Mas, é preciso manter um controle sobre quem o utiliza efetivamente para evitar problemas, como, por exemplo, mantê-lo fechado com cadeado e monitorado 24 horas por câmeras.
Quando o morador quer a sua bicicleta, precisa pegar a chave na portaria. O porteiro mantém um livro em que anota os horários que o morador pegou e devolveu a chave.
A criação de um regulamento específico para o local, definindo regras e responsabilidades, e com aprovação em assembleia, pode evitar futuros transtornos, como a utilização incorreta de outros espaços para guardar as bicicletas.
Para evitar problemas com moradores que reclamam de sumiço de equipamentos, a melhor orientação é que, no caso de uma bicicleta caríssima, ele a leve para sua unidade. Vale lembrar que abrigá-las na sacada do prédio é uma prática proibida em muitos regimentos internos, mas que, muitas vezes, é desrespeitada.
Também é recomendável que todas as bicicletas sejam trancadas com cadeado individualmente no local destinado para o abrigo da mesma, assim como o uso de identificação nas bikes, que mostrem quem a que unidade e bloco pertencem.
Mesmo com essa identificação, sugere-se que a cada seis meses o condomínio faça uma campanha de recadastramento das bicicletas, evitando assim que equipamentos velhos de moradores que já se mudaram ocupe o espaço que poderia abrigar outra bicicleta.
O mercado dispõe de diversos tipos de suporte para organização do espaço. Cada um destinado a um tipo específico disponível no condomínio.
Os modelos mais comuns são os de ganchos, que ocupam menos espaços. Cada gancho também tem uma argola para passar um cadeado. Outro tipo popular é o de chão. Ele ocupa mais espaço que o gancho, mas é mais fácil para estacionar, principalmente para crianças e idosos..
Os bicicletários são fabricados geralmente em aço carbono. Em áreas litorâneas, é recomendável fazer a galvanização.
Fontes consultadas: SindicoNet / Revista Síndico.
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Natália Freire.